Os Eixos

Em construção....
  • Acadêmico:
Notícias em breve!
  • Vivencial:

O Eixo Vivencial, conforme Art. 15o, alínea c), do estatuto da ENEF deve:
Promover uma experimentação da cidade, através de um passeio/visita a lugares que fogem à realidade da maioria, observando as diferenças e peculiaridades de cada lugar e como isso reverbera na formação
social, educacional e política local. Fazer uma partilha das vivências numa Roda de Conversa; (ENEF, p. 05, 2017)

E para proporcionar tudo isso, dá uma olhada no Link de acesso a <<Prévia das Vivências do 1º EREFIL/NE>> 
Essa vivência é Sobre o Projeto Escolarte: Percepções de alternativas a partir da Estética do Oprimido (Teatro do Oprimido)!



  • Cultural:
O Eixo Cultural, conforme Art. 15º, alínea d), do estatuto da ENEF  deve-se:


Promover por meio do festival cultural, não apenas diversão, mas também um espaço de conscientização política, onde será aprimorado também as práticas de combate às opressões, além da troca cultural entre as e os estudantes através da música, da dança e da arte de modo geral. Nutrir a amizade que aproxima e fortalece as escolas de filosofia do país. Celebrar o grande e fértil encontro filosófico; (ENEF, p. 05, 2017)

E para proporcionar tudo isso, lá vai uma prévia do que irão encontrar nas culturais do 1° EREFIL.....

A banda Sexo On The Gruta, do gênero surf music é da cidade de Delmiro Gouveia, cidade que fica a mais ou menos 300 km da capital.




Banda C.I.A, do gênero punk, formada apenas por mulheres...


E mais!!!

 e

Para aquelxs que curtem teatro, teremos a estreia da peça de  "Meu jardim" :

O diálogo “Meu jardim” é uma trama entre dois personagens (Esteves e Borderline) de substrato ontológico. Ela discorre e se debruça em problemas sobre a existência.


As falas de Esteves são dirigidas a Borderline na tentativa de insinuar que o modo como Borderline dá forma a sua cotidianidade é deturpante. Esteves sempre se expressa em contraponto a vida monótona, assinalando críticas ao comodismo e as visões pessimistas que resultem em uma condição de passividade do sujeito.

Borderline advoga sua posição, afirmando que qualquer sentido para vida são fantasias que só tem utilidade para minimizar a melancolia do ser humano diante da sua condição absurda: o infortúnio de se estar existindo como as rosas - sem ter um porquê.

Toda essa problematização da existência é também problematizada no fim da trama, onde todo o conflito acaba num desfecho banal, levando desconsiderar a importância de se estar discutindo isso. As cenas se passam na sala de estar de Borderline.
  • Político:
Eixo Políticoconforme Art. 15º, alínea b), do estatuto da ENEF  deve  
  
Promover e incentivar através dos Grupos de Trabalho (GT’s), PNEB’s e Ato, a organização e efetivação do movimento estudantil (ME) de filosofia a nível nacionalalém de debates sobre educaçãogêneroetniaéticapolíticaeconomia e todos os demais assuntos que sejam de interesse público e do ME; (ENEF, p. 05, 2017)  

Nosso ato diz respeito ao que é ser aluno de Filosofia no Estado de Alagoas?

Ser aluno de filosofia no estado de Alagoas é uma tarefa difícil. Quem quiser o ser, terá que estudar na Universidade Federal do estado – UFAL e enfrentar um curso rigoroso, mesmo não tendo estudado filosofia como deveria na educação básica.
Um licenciando em filosofia da Universidade Federal de Alagoas pagará antes de se formar uma carga horária fixa, uma carga horária eletiva, uma carga horária de estágio, uma carga horária flexível e uma carga horária de Trabalho de Conclusão de Curso.
Para ser aprovado nas disciplinas e sair da UFAL portando o diploma, o discente deverá desenvolver e apresentar competência na leitura e interpretação de textos filosóficos, na produção de textos filósoficos, como ensaios e artigos, e no ensino de conteúdos filosóficos.
Não obstante, ao fim do curso, o discente deverá apresentar um trabalho de sua autoria com viés filosófico como requísito indispensável para colar grau como professor de filosofia apto a atuar na educação básica. Até aqui, está tudo na normalidade.
O que se mostra como estranho é que, mesmo passando por todo esse processo, quando formado, esse discente não terá a mínima garantia de que conseguirá trabalhar na profissão que escolheu e se esforçou para conseguir habilitação. Por que isso corre? Simples: a Secretaria de Educação do Estado entende que profissionais de outras áreas estão tão aptos quanto filósofos para lecionar filosofia.
Essa tese vem sendo confirmada a cada lançamento de Edital para a contratação de Professores/Monitores que devem atuar na educação básica, sobretudo na rede estadual. No último Edital (SEDUC No 031/2017) versa no Anexo I que estão habilitados para lecionar Filosofia, além dos licenciados em filosofia, os licenciados em história e pedagogia.
Entendendo que isto se configura como uma injustiça e falta de respeito para com a profissão, faz-se necessário argumentar contra esta prática, visando a sua extinção. Nesse sentido, verifica-se que o Plano Estadual de Educação/AL (de 2005 a 2015) (p. 32) tem como meta (3.3.8):
“Rever a organização curricular, pedagógica e administrativa do ensino, de forma a atender às exigências legais, adequando-a às DCNs e às necessidades do aluno trabalhador sem prejuízo da qualidade do ensino”.

Considerando isto, até que ponto, então, o curso não se torna inócuo, do ponto de vista social, se os professores formados não conseguem espaço para atuar?

É importante que nos movimentemos, pelo reconhecimento da profissão não somente para os discentes, mas também para toda a comunidade acadêmica de filosofia.
É importante para os discentes pela necessidade de entrar no mercado de trabalho. Quanto ao curso, seu objetivo principal é formar professores.

Entende-se que esta é uma atitude política que precisa ser tomada: reclamar respeito à profissão e prerrogativa para lecionar filosofia junto ao estado, utilizando os meios legais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

1° Encontro Regional dos Estudantes de Filosofia (EREFIL) / Nordeste

INSCRIÇÃO PARA MONITORIA NO 1ºEREFIL/NE

O EREFIL É MAIS UM ESPAÇO PARA AS MULHERES GRITAREM SUAS VOZES